Hoje vamos falar de um sinal de pontuação que está
em extinção: o ponto e vírgula.
E não é exagero falar em extinção.
Quem lê muito, e todo tipo de texto, sabe que o ponto e vírgula está em desuso.
Poucas pessoas o empregam.
Por que será? Decerto por insegurança, o tal medo de errar.
Mas é ruim essa tática de evitar o ponto e vírgula.
Perdemos um bom recurso de pontuação, pois o ponto e vírgula tem sua importância e pode, quando bem empregado, deixar o texto melhor.
Não por acaso, grandes escritores, como Proust e Machado de Assis, usavam e abusavam desse sinal.
A função do ponto e vírgula é separar blocos de informação.
Mas não é qualquer bloco de informação.
Somente os que têm os elementos internos separados por vírgula.
Vejamos isso na prática: “Era um domingo normal: papai, apaixonado por automóveis, estava na garagem mexendo no carro; mamãe, que adorava cozinhar, decidia o cardápio do dia; e meu irmão, um dorminhoco inveterado, lutava para derrotar o sono”.
Há nesse exemplo três blocos de informação: 1. papai, apaixonado por automóveis, estava na garagem mexendo no carro; 2. mamãe, que adorava cozinhar, decidia o cardápio do dia; 3. e meu irmão, um dorminhoco inveterado, lutava para derrotar o sono.
Observe que cada um desses blocos tem elementos internos separados por vírgula.
Com o ponto e vírgula na separação interblocos, conseguimos demarcar melhor os três segmentos que formam o enunciado.
Se usássemos vírgula no lugar do ponto e vírgula, essa demarcação ficaria prejudicada, comprometendo a leitura e até mesmo a compreensão da frase.
Compare: “Era um domingo normal: papai, apaixonado por automóveis, estava na garagem mexendo no carro, mamãe, que adorava cozinhar, decidia o cardápio do dia, e meu irmão, um dorminhoco inveterado, lutava para derrotar o sono”.
Percebeu a diferença, leitor?
E isso é só uma pequena amostra do ganho estilístico que o ponto e vírgula pode representar no nosso texto.
O grande poeta gaúcho Mário Quintana (1906-1994) sabia muito bem disso.
Tanto que, num de seus poemas, fez questão de deixar registrada a importância do ponto e vírgula: “Quando completei 15 anos, meu compenetrado padrinho me escreveu uma carta muito, muito séria: tinha até ponto e vírgula! Nunca fiquei tão impressionado na minha vida”.
E não é exagero falar em extinção.
Quem lê muito, e todo tipo de texto, sabe que o ponto e vírgula está em desuso.
Poucas pessoas o empregam.
Por que será? Decerto por insegurança, o tal medo de errar.
Mas é ruim essa tática de evitar o ponto e vírgula.
Perdemos um bom recurso de pontuação, pois o ponto e vírgula tem sua importância e pode, quando bem empregado, deixar o texto melhor.
Não por acaso, grandes escritores, como Proust e Machado de Assis, usavam e abusavam desse sinal.
A função do ponto e vírgula é separar blocos de informação.
Mas não é qualquer bloco de informação.
Somente os que têm os elementos internos separados por vírgula.
Vejamos isso na prática: “Era um domingo normal: papai, apaixonado por automóveis, estava na garagem mexendo no carro; mamãe, que adorava cozinhar, decidia o cardápio do dia; e meu irmão, um dorminhoco inveterado, lutava para derrotar o sono”.
Há nesse exemplo três blocos de informação: 1. papai, apaixonado por automóveis, estava na garagem mexendo no carro; 2. mamãe, que adorava cozinhar, decidia o cardápio do dia; 3. e meu irmão, um dorminhoco inveterado, lutava para derrotar o sono.
Observe que cada um desses blocos tem elementos internos separados por vírgula.
Com o ponto e vírgula na separação interblocos, conseguimos demarcar melhor os três segmentos que formam o enunciado.
Se usássemos vírgula no lugar do ponto e vírgula, essa demarcação ficaria prejudicada, comprometendo a leitura e até mesmo a compreensão da frase.
Compare: “Era um domingo normal: papai, apaixonado por automóveis, estava na garagem mexendo no carro, mamãe, que adorava cozinhar, decidia o cardápio do dia, e meu irmão, um dorminhoco inveterado, lutava para derrotar o sono”.
Percebeu a diferença, leitor?
E isso é só uma pequena amostra do ganho estilístico que o ponto e vírgula pode representar no nosso texto.
O grande poeta gaúcho Mário Quintana (1906-1994) sabia muito bem disso.
Tanto que, num de seus poemas, fez questão de deixar registrada a importância do ponto e vírgula: “Quando completei 15 anos, meu compenetrado padrinho me escreveu uma carta muito, muito séria: tinha até ponto e vírgula! Nunca fiquei tão impressionado na minha vida”.
Texto
retirado da fonte: http://www.portuguesnarede.com/2011/08/o-ponto-e-virgula.html
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